Cirurgia
Chegando ao apartamento onde ficaria internado, recebi visitas de algumas enfermeiras e técnicas, do Doutor cirurgião e da anestesista. Me espantou o tempo em que fiquei de jejum, marcada para 13h a cirurgia, eu já obedecia a um jejum total (nem água!) de 6h, só só fui chamado para a sala às 18h. Na sala de espera, estava tranquilo, apenas um pouco
ansioso, afinal, não havia passado por nenhum procedimento tão invasivo. Porém, meu corpo demonstrava tanta tranquilidade, o aumento da pressão arterial (150/70) e a falta de veias aparentes
para colocação do acesso venoso, evidenciavam o meu nervosismo.
Chegando na mesa
de cirurgia, a única coisa de que me lembro foi da medicação (possivelmente algum
calmamente anestésico) colocada pela anestesista antes da anestesia para o procedimento cirúrgico (anestesia Rack), talvez o jejum prolongado tenha resultado no fato de eu ter ficado completamente "apagado" durante toda a cirurgia. Acordei 3h depois, já cirurgiado, na sala de recuperação
pós anestesia, com a sensação de que havia apenas piscado o olho (muito rápido mesmo), e fui encaminhado,
de cadeira de rodas, de volta para o apartamento. Devido a anestesia Rack, fiquei por algumas horas
sem sentir nada na região do quadril, além de meio grogue, isso sem contar episódios completamente nonsense, desorientado e falando coisas sem sentido. Não havia dor, apenas uma sensação de pressão na perna afetada.
1° dia após a cirurgia
O efeito anestesia me deixou com muitas dificuldades
para urinar, esse fato retardou minha alta. Após conversar com o médico, recebi diversas orientações
tais como: usar bolsa de gelo 20 minutos a cada 2h, pernas para o alto, procurar sempre dar estímulos a perna
a afetada, tentar estende-la, forçar a flexão, isometria (manter perna elevar ou contrair a musculatura por um determinado tempo) para ativar músculos do quadríceps
e ao andar de muletas, tentar tocar o pé no chão sempre que possível.
Ainda no
apartamento, Passei a manhã e a tarde tomando medicamentos para dor e a anticoagulantes
por conta do dreno colocado no joelho. As dores começaram a surgir, até então, suportáveis, e eram um pouco mais fortes ao ficar na posição vertical
(ao ir no banheiro, por exemplo). Retirado o dreno e passadas as consequências da anestesia,
recebi alta.
Logo no carro a dores já eram muito mais fortes, numa escala 0 a 10, daria
7. Chegando em casa, tomei a primeira dose das medicações receitadas (Novalgina
para diminuir a dor e Biprofenid, anti inflamatório), as dores já diminuíram, na escala de dor daria 5. Orientado a por a perna afetada em posição
alta, tal condição foi de tirar o sono.
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